Precisamos pensar o professor como um sujeito único, pertencente a uma cultura em um determinado tempo histórico e espaço geográfico que influencia na sua prática pedagógica. Na postura do professor há um modelo de ensino e de escola e uma teoria de conhecimento que representam uma perspectiva de homem e de sociedade.
As práticas construcionistas permitem ao professor refletir como se aprende e como se ensina tornando possível a compreensão da própria prática e a possibilidade de transforma-la de acordo com uma configuração de mundo sem afirmação de certezas e com tecnologias de informação e comunicação que explicitam as contradições, os conflitos e as semelhanças. Vivenciar as competências e os saberes necessários para que o professor possa atuar com desenvoltura e adequação no sentido de integrar sua prática com a tecnologia e as mídias.
Espera-se do professor que faz opção pelas práticas construcionistas a competência de incitar seus alunos a:
· “Aprender a aprender”
· Ter autonomia para selecionar as informações pertinentes à sua ação
· Refletir sobre sua situação-problema e escolher a alternativa adequada de atuação para resolvê-la
· Refletir sobre os resultados obtidos e depurar seus procedimentos, reformulando suas ações
· Buscar compreender os conceitos envolvidos ou levantar e testar outros saberes
Portanto, é objetivo da formação instrumentalizá-lo para um desempenho satisfatório principalmente quando a inserção das mídias é uma opção da instituição, e o mesmo precisa estabelecer uma conexão entre o conhecimento sobre as teorias educacionais o domínio das mídias e o conteúdo específico de sua área.
A pedagogia aponta a interdisciplinaridade e a metodologia dos projetos como práticas facilitadoras à integração de forma constitutiva, desde que esteja explícito o que se deseja com as ações que se pretende realizar.
Ao integrar as mídias no processo educacional é preciso considerar que “as novas práticas são inventadas, conquistadas, construídas coletivamente e não no isolamento individual”(Hutmacher, 1995:54).
Referências
ALMEIDA. M. E,. ProInfo: informática e formação de professores/Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2000.
ALMEIDA. F. J,. JUNIOR. F. M. F,. ProInfo: Projetos e ambientes inovadores/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2000.
Olá Teresa!
ResponderExcluirNo mundo atual o conceito de colaboração e renovação cada vez mais ganha força nos variados setores da sociedade. É quase que impossível a gestão de uma empresa competitiva avançar no mercado com a metodologia embasada nas ideias apenas de seu presidente. É preciso formar uma junta de opiniões que discuta todos os passos futuros da empresa. O mesmo ocorre em outras atividades, onde a gestão necessita de uma raiz democrática para se desenvolver. No campo educacional também vemos aflorar essa dinâmica tão defendida por teóricos, em que o professor passou a assumir um novo papel, bem diferente daquele de centralizador, mas agora um eterno aprendiz, que juntamente com seus alunos constroem o conhecimento.
Segue endereço de um texto de José Manuel Moran, muito interessante sobre “A escola que desejamos e seus desafios”. Confira! http://www.eca.usp.br/prof/moran/escola.htm
Parabéns pelo em seu blog, um espaço construtivo para o TCC e outros projetos!
Beijos,
Célia.